Ressalva: Se você está chegando por aqui agora, é importante saber que este é um espaço para disseminar um pensamento antirracista, por literatura e outras coisas e que geralmente escrevo em primeira pessoa e sobre minhas próprias experiências e de como enxergo o mundo.
Isso não tem nenhuma relação com egocentrismo e sim com uma necessidade de "falar", "gritar" e de contribuir na construção do pensamento negro e antirracista.
Desde quando comecei a escrever profissionalmente coloquei a minha escrita como parte de um movimento por mais visibilidade de pessoas negras. Lá no final da década de 1990, ainda na revista Swingando entendi que esse era o meu propósito.
A minha primeira reportagem foi sobre o cursinho pré-vestibular do Núcleo de Consciência Negra da USP, um espaço gerido por funcionários e estudantes da Universidade de São Paulo, criado logo após a redemocratização do país.
Quase 30 anos depois e consciente de um movimento que começou na década de 1830, sigo contribuindo com a imprensa negra e, mais recentemente, com escritores e escritoras negros/as.
Após lançar "Negra percepção: sobre mim e nós na pandemia" e de escrever com mais frequência resenhas e sugestões de leitura para a revista Raça, essa nova oportunidade surgiu e tenho agarrado ela com toda a minha energia.
Isso amplia as minhas possibilidades e habilidades de escritora e também contribui para a visibilidade de mais e novos autores, especialmente pessoas negras.
Como resultado, neste ano de 2024, colaborei com três livros e estou em uma fase de "consultoria" para outro.
Prefácio para o livro "Eu te amo, Ivan" de Wesley Barbosa
Avaliação de quarta capa, para o livro "Amâncio" de Ronaldo Fernandes
Texto de apresentação para o livro "Dona das Dores", de Márcia Silveira (a ser publicado ainda neste ano)
Consultoria e prefácio para a nova edição de um livro que será republicado neste ano.
Então se você quiser entrar neste movimento, dá um salve aqui!
"Como escrever bem: o clássico manual de escrita jornalística e de não ficção", de William Zinsser.
Editora Fósforo relança principal obra de referência americana sobre a arte da escrita com mais de 1 milhão de exemplares vendidos no mundo. Considerado pelo The New York Times “a bíblia de uma geração de escritores à procura de dicas para uma prosa límpida e atrativa”, Como escrever bem é mais que um manual para jornalistas, autores de não ficção e profissionais de texto: é uma ferramenta preciosa para todos que se manifestam pela forma escrita, seja numa reportagem, num livro ou num simples e-mail. Não importa o conteúdo, há sempre uma técnica para transmiti-lo da melhor forma possível, com graça e coerência. Levando a sério os próprios ensinamentos ― que já lhe renderam mais de 1 milhão de exemplares vendidos ―, William Zinsser alia no livro a precisão do texto, a força do estilo e a profundidade das ideias para transmitir aos leitores um método eficiente de lidar com as complicações da escrita. Esta tradução se baseia na edição comemorativa dos trinta anos do livro, revista à luz das inovações trazidas pela escrita na internet, e contém um capítulo sobre a redação de histórias de família e de memórias. Passadas três décadas, nove edições e quatro atualizações desde sua primeira publicação, Como escrever bem continua sendo uma referência incontornável, e seu espírito permanece inalterado, com lições essenciais e perenes sobre criação e estilo.
Ações afirmativas. São medidas especiais e temporárias, tomadas ou determinadas pelo Estado, espontânea ou compulsoriamente, com o objetivo de eliminar desigualdades historicamente acumuladas, garantindo a igualdade de oportunidades e tratamento, bem como compensar perdas provocadas pela discriminação e a marginalização decorrentes de motivos raciais, étnicos, religiosos, de gênero e outros, portanto, as ações afirmativas visam a combater os efeitos acumulados, em virtude das discriminações ocorridas no passado. Segundo o parágrafo único da Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial, “os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País. 1
Obrigada por chegar até aqui. Escrever é um desafio e encontrar leitores/as é um ainda maior. Então, se você gostou do conteúdo, por favor, compartilhe.
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Fonte: UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas. Desafios da interseccionalidade das agendas de Cairo (1994) e Durban (2001) no Brasil Cairo+20 e o Decênio dos (as) Afrodescendentes da ONU (2012-2023). Brasília, Agosto de 2012. Disponível em: https://brazil.unfpa.org/sites/default/files/pub-pdf/sumario_oficina_desafios.pdf
Ansiosa para ter o "Dona das Dores" em mãos. Foi uma honra contar com sua linda apresentação :)
E o livro "Como escrever bem" é um dos meus preferidos sobre escrita. Releio sempre. Ótima recomendação!